domingo, 29 de junho de 2008

Wall-e, um charlie chaplin do século XXI



robô
do Fr. robot <>robota, trabalho penoso ou forçado

s. m.,
máquina ou autómato, por vezes de configuração que imita a humana, capaz de se mover e de realizar certas tarefas (substituindo o homem), bem como de aprender a interagir com o seu meio;
Essa é definição que encontramos no dicionário para robô. Wall-e é um filme que fala de um robô, mas ele vai além de uma maquina que realiza tarefas pra substituir o homem, Wall-e tem alma! mais alma que um peixinho laranja, que dois bonecos de ação, e até mesmo que um ratinho cozinheiro. Wall-e ultrapassa a beleza de todos os filmes que a pixar já fez.
O ano é 2700, a terra está inabitavel tamanha a sujeira que o planeta se encontra, os seres humanos esperam há 700 anos limpeza da Terra em um cruzeiro espacial de luxo. Lá embaixo, no planetinha azul(que agora se encontra marrom) apenas um robô sobrevivente faz todo o serviço sujo. Esse robô tem um fascinio pelas coisas deixadas pelos humanos, tornando-se um colecionador de objetos interessante, incluindo um VHS de "alô Dolly", seu filme favorito. Certo dia uma sonda vem a terra, e Wall-e se apaixona por ela e é essa paixão que.... bom... não quero estragar o filme, o resto vocês que confiram.
Com varias referencias à grandes filmes e estilos, desde o cinema mudo até mesmo titanic, Wall-e é uma grande homenagem à historia cinematografica. Mesmo com um grande apelo ecológico e funcionar até melhor que os documentarios da "moda", o filme não chega nem perto de ser panfletario. Trilha sonora impecavel, com grandes clássicos musicais(era o que poderiamos esperar após um trailer ao som de "aquarela do Brasil" né?).O filme é bom inicio aos créditos! Sim, até os créditos são belissimos! Mas o principal é ver como um robô, que como vimos acima é um ser feito apenas pra fazer tarefas, pode expressar tantos sentimentos.